Nascemos de uma paixão... ou melhor, de várias paixões.
Paixão pelo queijo.
Paixão pelas pessoas.
Paixão pela Canastra.
Paixão pelo Brasil.
Era uma fazenda. Era para ser apenas um refúgio.
Mas como estar aqui e não reparar nesses sabores,
nesses abraços, nessa alegria?
Como estar aqui e não reparar nessa natureza, nesse saber centenário,
nessa artesania que tanto nos pertence?
E o encanto cresceu. E estudamos. E nos empenhamos.
Buscamos toda a nossa coragem para começar essa nova jornada.
E que jornada! Uma caminhada e tanto.
Nos lembra as escaladas, as trilhas, as aventuras pela serra.
Os desafios são diários.
Mas valem cada madrugada passada em claro, cada tombo, cada lágrima.
Ô se valem!
Somos jovens. Mas já fomos longe. E vamos mais.
Atravessamos a montanha, atravessamos o mar e fomos
brilhar lá na Europa.
Na terra dos queijos mais conhecidos do planeta!
Somos jovens. Somos tradição.
Somos jovens. Somos queijeiros.
Somos jovens. Somos canastreiros.
Somos Brasil. Somos cultura. Somos sabor.
Somos Queijaria Vale da Gurita.
“Não sei, não dá para explicar. O café está na nossa veia. A gente gosta da lavoura do café, da terra. Andando no meio do cafezal, reconhecemos cada pé.
Eles são diferentes uns dos outros. São harmoniosos. O cafezal é como se fosse uma porção de amigos juntos.” - Maria Helena Dumont Adams
Nossa História
No século 19, Henrique Dumont já plantava café nos arredores de Ribeirão Preto. Inovador, sua fazenda era vista como a mais moderna da América do Sul, com cinco milhões de pés, o que lhe valeu o título de “Rei do Café”.
Plinio Adams, genro de seu filho, Luiz Dumont (irmão de Alberto Santos Dumont) adquire em 1936 a Fazenda Morada da Prata, administrando ate 1965. Em 1968, Adélia (viúva de Plínio) decide passar a administração da fazenda para sua filha Maria Helena.
Luiz Dumont, à direita, na Fazenda Santa Sophia
“A família toda era do café”, conta Maria Helena Dumont Adams, filha de Plínio. “Quando meu pai faleceu, minha mãe deu a fazenda para os filhos. Eu já gostava de trabalhar com a terra, logo me encantei pelo café. Chegamos a ter 500 mil pés na Morada da Prata”, lembra.
Nos anos 70, a Morada da Prata firmou-se com o tripé café, soja e milho. Outras áreas eram destinadas à criação do gado Tabapuã. Na década de 80, houve uma grande geada na região, e a saída foi apostar em cultivos de cana, além de seguir com o Tabapuã, cuja produção foi reconhecida com diversas premiações.
Em 2010, a Morada da Prata resgatou a tradição de cultivo de café. Mais recentemente, Arnaldo Adams Ribeiro Pinto, filho de Maria Helena, assumiu a fazenda, trazendo um novo olhar e o foco na produção de cafés especiais, conquistando premiações em concursos de qualidade.
Cinco gerações de apaixonados por café
1879
Henrique Dumont inicia a produção de café na região de Ribeirão Preto
1928
Luiz Dumont, filho de Henrique, expande a produção de cafés na região de Santa Adélia
1936
Plínio Adams, genro de Luiz, adquire a Fazenda Morada da Prata
2014
Arnaldo R. Pinto, filho de Maria Helena, inicia o caminho da produção de cafés especiais na fazenda